Fraudes em descontos - 18/12/2025 11:13 (atualizado em 18/12/2025 11:22)

Operação da PF mira senador Weverton, número 2 da Previdência e filho do "Careca do INSS"

Agentes e auditores cumpriram 68 mandados, sendo 16 de prisão preventiva, em seis estados e no Distrito Federal Imagem da noticia Fraudes em descontos: operação da PF mira senador Weverton, número 2 da Previdência e filho do "Careca do INSS" Senador Weverton Rocha (PDT-MA) e Adroaldo Portal, número 2 da Previdência: alvos da PF em nova fase da operação Sem Desconto | Divulgação/Roque de Sá/Agência Senado e Reprodução/Instagram Anita Prado Eduardo Gayer Anita Prado , Eduardo Gayer , Felipe Moraes , Kenzô Machida 18/12/2025 às 07h09 • Atualizado em 18/12/2025 às 09h46 Nova fase da operação Sem Desconto, da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU), que investiga fraudes via descontos irregulares em aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), mirou diversos alvos nesta quinta-feira (18). Agentes realizaram buscas contra o senador Weverton Rocha (PDT-MA), vice-líder do governo Lula (PT) no Senado, e prenderam o secretário-executivo da Previdência Social, Adroaldo da Cunha Portal, e Romeu Carvalho Antunes, filho do "Careca do INSS", Antônio Carlos Camilo Antunes, detido em setembro por suspeita de envolvimento no esquema. SBT News Logo Siga o SBT News no Google Discover e fique por dentro das últimas notícias. Siga no Google Discover + Coluna da Victória: há indício que ex-diretor do INSS foi indicado por Weverton Rocha, diz relator da CPMI do INSS Agentes cumpriram, ao todo, 68 mandados expedidos pelo ministro relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça: 16 de prisão preventiva e 52 de busca e apreensão. O número 2 da Previdência, Adroaldo Portal, teve prisão domiciliar decretada e foi demitido do cargo pelo ministro Wolney Queiroz, que nomeará um procurador para o cargo. Um assessor do senador Weverton também foi preso. + Coluna da Raquel: assessores do senador Weverton Rocha receberam dinheiro do "Careca do INSS", diz PF Advogado Eric Douglas Martins Fidelis, filho de André Fidelis, ex-diretor de Benefícios do INSS preso em novembro em outra fase da Sem Desconto | Divulgação/Saulo Cruz/Agência Senado Advogado Eric Douglas Martins Fidelis, filho de André Fidelis, ex-diretor de Benefícios do INSS preso em novembro em outra fase da Sem Desconto | Divulgação/Saulo Cruz/Agência Senado Outro alvo de mandado de prisão foi o advogado Eric Douglas Martins Fidelis, filho de André Fidelis, ex-diretor de Benefícios do INSS preso em novembro em outra fase da Sem Desconto. + Ministro da Previdência escolhe procurador federal para substituir secretário preso pela PF A assessoria do senador Weverton se manifestou em breve nota à imprensa. Leia: "O senador Weverton Rocha informa que recebeu com surpresa a busca na sua residência, com serenidade se coloca à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas assim que tiver acesso integral à decisão." + Coluna do Gayer: Planalto convoca ministro da Previdência para reunião de emergência após operação da PF Mandados e medidas cautelares miraram suspeitos de envolvimento no esquema em seis estados (Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e São Paulo) e no Distrito Federal. Segundo a PF, fase deflagrada hoje objetiva aprofundar investigações e "esclarecer a prática dos crimes de inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa, estelionato previdenciário e atos de ocultação e dilapidação patrimonial". Operação Sem Desconto vem sendo deflagrada em diversas fases desde a primeira, em abril, que revelou escândalo do INSS | Divulgação/CGU Operação Sem Desconto vem sendo deflagrada em diversas fases desde a primeira, em abril, que revelou escândalo do INSS | Divulgação/CGU + Flávio Bolsonaro aciona TCU contra filho de Lula por suspeitas no INSS Ação desta quinta mobilizou 177 policiais federais e 36 auditores da CGU. A operação Sem Desconto vem sendo deflagrada em diversas fases desde abril, quando a primeira revelou escândalo. Valores desviados de aposentados e pensionistas por meio de descontos associativos não autorizados chegam a pelo menos R$ 6,3 bilhões. Além do inquérito do STF, fraudes também são investigadas pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, em andamento no Congresso Nacional. + Governo divulga calendário de pagamentos do INSS de 2026
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Operação Sem Desconto vem sendo deflagrada em diversas fases desde a primeira, em abril, que revelou escândalo do INSS | Divulgação/CGU

Nova fase da operação Sem Desconto, da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU), que investiga fraudes via descontos irregulares em aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), mirou diversos alvos nesta quinta-feira (18). Agentes realizaram buscas contra o senador Weverton Rocha (PDT-MA), vice-líder do governo Lula (PT) no Senado, e prenderam o secretário-executivo da Previdência Social, Adroaldo da Cunha Portal, e Romeu Carvalho Antunes, filho do "Careca do INSS", Antônio Carlos Camilo Antunes, detido em setembro por suspeita de envolvimento no esquema.

Agentes cumpriram, ao todo, 68 mandados expedidos pelo ministro relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça: 16 de prisão preventiva e 52 de busca e apreensão. O número 2 da Previdência, Adroaldo Portal, teve prisão domiciliar decretada e foi demitido do cargo pelo ministro Wolney Queiroz, que nomeará um procurador para o cargo. Um assessor do senador Weverton também foi preso.

Outro alvo de mandado de prisão foi o advogado Eric Douglas Martins Fidelis, filho de André Fidelis, ex-diretor de Benefícios do INSS preso em novembro em outra fase da Sem Desconto.

A assessoria do senador Weverton se manifestou em breve nota à imprensa. Leia:

"O senador Weverton Rocha informa que recebeu com surpresa a busca na sua residência, com serenidade se coloca à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas assim que tiver acesso integral à decisão."

Mandados e medidas cautelares miraram suspeitos de envolvimento no esquema em seis estados (Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e São Paulo) e no Distrito Federal.

Segundo a PF, fase deflagrada hoje objetiva aprofundar investigações e "esclarecer a prática dos crimes de inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa, estelionato previdenciário e atos de ocultação e dilapidação patrimonial".

Ação desta quinta mobilizou 177 policiais federais e 36 auditores da CGU. A operação Sem Desconto vem sendo deflagrada em diversas fases desde abril, quando a primeira revelou escândalo. Valores desviados de aposentados e pensionistas por meio de descontos associativos não autorizados chegam a pelo menos R$ 6,3 bilhões.

Além do inquérito do STF, fraudes também são investigadas pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, em andamento no Congresso Nacional.

Fonte: SBTNEWS
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